terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CARLOS HEITOR CONY




Um Imortal Baloeiro


        Não fosse por suas próprias palavras e eu não me atreveria a dizer que Carlos Heitor Cony é um baloeiro.

Três depoimentos


        No seu livro: "QUASE MEMÓRIA", ao descrever sobre a vida do pai: Ernesto Cony Filho, jornalista, deixa claro que o balão junino foi um dos ingredientes que temperou o desenvolvimento da sua personalidade e a formação do seu caráter.

        No texto (pag. 16), lembrando o seu pai: "Era o estilo dele. Daí a minha inicial surpresa ao contemplar a economia literal do envelope a mim destinado. Apenas a indicação do ofício mais óbvio (jornalista), meu nome e nada mais. De duas uma: ou achou que o filho, nos dez anos em que ele esteve ausente, houvesse atingido grau de fama suficiente para desprezar pormenores de rua e bairro, ou, com a sabedoria adquirida no lugar onde agora está, aprendeu que "o que é do homem o bicho não come". O negrito é meu.        

        O livro: QUASE MEMÓRIA dá a sua dimensão de homem simples.  

        Na Academia Brasileira de Letras encontrou outro Imortal que praticara a arte do balão junino: Austregésilo de Athayde soltava balões na Igreja da sua cidade. Igreja e balão, mantêm uma sintonia fina.

        Carlos Heitor Cony, extraordinário homem público, se notabiliza ao admitir sua admiração pelo balão junino.

        Em 1994, na Revista Manchete, apresenta a reportagem: BALÃO! O Peregrino do Tempo, que segue nas ilustrações abaixo:



 (clique na figura para ampliar)




        Humberto Pinto Cel





sábado, 24 de janeiro de 2015

NO BRASIL...




A CAMINHADA DO BALÃO - BALÃO JUNINO


Os Quatro Notáveis













"Os Balões Sobem Aos Céus Para Disputar Com as Estrelas o Esplendor da Noite"

 Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1991.









        Humberto Pinto Cel






sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

TRÊS PERSONALIDADES...



E o Balão Junino
(Cada cabeça uma sentença)











CRIME NÃO SE IMPROVISA


        Em 2000 editamos: 






        Humberto Pinto Cel

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

TIÃO MAIA




Um homem de Qualidade




        No dia consagrado a São Sebastião...





        85 anos vividos...




        Um poeta do balão - balão junino... 




         Somos alguns dos amigos...





Com desenhos definidos
De formatos coloridos
Muita arte no papel.

No firmamento a beleza, 
Na tela da natureza, 
Um unilíngue painel.

Quantas noites, noites quantas
Violação de horas santas 
Na busca, na opinião.

Traços na fisionomia,
De cansaço e euforia
Em cada um artesão.

Delírio, de quem assiste
Loucura pra quem insiste,
Na incendiária paixão.

Permuta da agonia,
Por um raio de alegria,
Subindo... Nosso balão.

TIÃO MAIA



        Humberto Pinto Cel



quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A IMAGINAÇÃO IMUNE



Por que eu preso?


Projeto Edward Kaczan . Velho do Casarão


        Os detratores do balão - balão junino - e predadores da cultura, apesar de toda campanha de propaganda compulsiva, pelos meios de comunicação, particularmente pela televisão, para inibir à prática dessa arte milenar, não respondem essa pergunta, porque não são convincentes.

        Nossas razões estão elencadas nesse manifesto.

        Humberto Pinto Cel




domingo, 18 de janeiro de 2015

A PROIBIÇÃO DO BALÃO - BALÃO JUNINO - NO BRASIL




E a Liberdade de Expressão




IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

        Considerada a pessoa, como sujeito de direito...

        O que é expressão?

Ação de exprimir.
Manifestação do pensamento, do sentimento pela palavra, fisionomia ou gesto...
Virtualidade ou fascínio com que um artista apresenta sua arte...





        O que significa exprimir?

Expressar-se (manifestar) através de palavras, comportamentos e/ou atitudes: exprimir um pensamento; exprimir a beleza é o trabalho de um maquiador.
v.t.d. e v.pron. Fazer com que se torne público;
v.pron. Comunicar-se com independência; expressar-se livremente: todo ser humano tem o dever de exprimir-se.

        Ora, a ofensa à liberdade de expressão não se esgota pelo atentado físico a um jornal ou revista... Um ato legislativo, equivocado ou impróprio, também gera agressão à liberdade de expressão.





        O grave é a ofensa ao bem protegido...
        
        A morte dos chargistas franceses... E o advento do Art. 42 da Lei 9605/98, são os dois episódios que mancharam a liberdade de expressão, nesses dois países.

        Assim, na França e no Brasil a liberdade de expressão está desonrada.

        Humberto Pinto Cel



sábado, 17 de janeiro de 2015

AS ARTES SE ENCONTRA NAS RAÍZES DA CULTURA HUMANA




Ou, A Inveja é o Outro Lado do Talento 







       
        E ela, as artes, é o dom natural que deriva da Vontade de DEUS a suas criaturas.
        
        O que falar da música, da pintura, da literatura, sem recorrer ao projeto divino devido aos seus criadores?

        A inveja¹,  por outro lado, é  "o sentimento de cobiça à vista da felicidade de outrem". 

        Ao balão junino, querem depreciar, por ser uma manifestação coletiva da expressão cultural do povo brasileiro, em primazia.

1. Dicionário Online de Português.


        Humberto Pinto Cel


         

UMA PAUSA NOS BALÕES



"Jaques Wagner, Apenas um Petista"


Gen Bda Paulo Chagas

"Caros amigos,

Um velho Coronel da Força Aérea Brasileira, Cyrano Portocarrero, grande amigo do meu pai, forjou a seguinte máxima":


“Um homem, sem seu cavalo, é apenas um homem. Um cavalo, sem seu cavaleiro, é sempre um cavalo”


Leia mais AQUI...


Humberto Pinto Cel

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A SAUDADE E O TEMPO




A Saudade Passa; O Tempo Não Pára




Curitiba, 11jan15

 








         Humberto Pinto Cel






domingo, 11 de janeiro de 2015

ONTEM E HOJE




        A perseguição aos balões e seus artífices só encontra paralelo, guardadas as proporções, na perseguição aos cristãos, durante todo o tempo. 

         Desde Herodes...

"Mateus – Cap. 2; vers. 01 a 12 e 16:

E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos adorá-lo.

E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. 

Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera. E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai mo, para que também eu vá e o adore. 

E tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande alegria.

 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofereceram dádivas: ouro, incenso e mirra. 

E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. 

Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos".

        Naqueles tempos a morte era a solução final para todos que pudessem ameaçar o Rei ou seu reinado...

        No Estado de Direito














        No Estado Despótico

        O artifício legislativo impositivo do Estado Despótico: Art. 42 da Lei 9605/98

Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano:

Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.






        Humberto Pinto Cel